Ainda vale a pena investir em energia solar no Brasil?
Por Diego Rafael Staub – Engenheiro Eletricista formado pela UFRGS pós-graduado em Gestão Estratégicas de Negócios com mais de 8 anos de experiência no setor elétrico nacional
Em um mundo cada vez mais orientado para a sustentabilidade, a geração distribuída (GD) surgiu como uma solução promissora para atender às demandas crescentes de energia de forma eficiente, descentralizada e ecologicamente consciente. Entretanto, com as recentes alterações legais a pergunta mais frequente é: Ainda vale a pena investir em geração distribuída?
Para responder essa questão, é essencial compreender as diferenças entre suas categorias, GD1, GD2 e GD3, para tomar decisões conscientes.
A RE 3.169/22 ANEEL foi responsável pela introdução das novas nomenclaturas para os participantes da microgeração e minigeração distribuída.
GD 1: art. 26 da Lei n. 14.300/2022. Conexões existentes ou solicitadas até 7 de janeiro de 2023;
GD 2: caput do art. 27 da Lei n. 14.300/2022. Conexões solicitadas a partir de 8 de janeiro de 2023, que não se enquadram nas condições da GD 3;
GD 3: § 1º do art. 27 da Lei n. 14.300/2022. Conexões solicitadas a partir de 8 de janeiro de 2023, com potência instalada acima de 500 kW, em fonte não despachável na modalidade autoconsumo remoto ou na modalidade geração compartilhada, em que um único titular detenha 25% ou mais de participação do excedente de energia.
Quanto à pergunta sobre o valor do investimento em geração distribuída, a resposta é cada vez mais afirmativa. Os custos de instalação têm diminuído significativamente, enquanto os incentivos governamentais e a conscientização ambiental incentivam a transição para fontes de energia renovável. Além dos benefícios financeiros a longo prazo, os investidores também contribuem para a redução das emissões de carbono, promovendo um ambiente mais sustentável.
Em suma, investir em geração distribuída é mais do que um compromisso com a eficiência energética; é um passo em direção a um futuro sustentável. Compreender as diferenças entre as categorias GD1, GD2 e GD3 permite adaptar estratégias conforme as necessidades específicas, maximizando os benefícios econômicos e ambientais dessa revolução energética descentralizada.
Numa análise superficial muitos podem concluir que tanto GD2 quanto GD3 pioraram o retorno do investimento se comparado à GD1, entretanto, se faz necessário ponderar alguns benefícios conquistados com essas mudanças, como por exemplo, a TUSDg para Minigeração a qual reduziu em 70% o custo de demanda da usina, ou previsibilidade de receitas, enfim, todas as categorias podem trazer alguma vantagem seja econômica ou estratégica, e para entender exatamente qual o potencial que existe entre em contato com a ERA ENERGIAS e saiba como podemos ajudar você e/ou sua empresa a aproveitar todo potencial que a energia solar pode te oferecer.