Por Eng. Eletricista Diego Rafael Staub

A Norte Energia iniciou o projeto MIRAHV (Microrrede Isolada com Armazenamento em Hidrogênio Verde), desenvolvido em parceria com as universidades UFPA e UFSM, e com solução tecnológica fornecida pela ERA Energia.
O sistema, instalado no Pará, utiliza energia solar para produzir e armazenar hidrogênio verde, garantindo fornecimento contínuo em regiões isoladas e operando 100% off-grid.
Com essa iniciativa, o projeto se consolida como referência nacional em resiliência energética e redução dos efeitos do curtailment — o desperdício de energia renovável por limitações de rede.
A operação do MIRAHV está prevista para iniciar até o final de 2025.

Por Eng. Eletricista Diego Staub

A European Investment Bank (EIB) e a Neoenergia anunciaram em julho de 2025 um contrato de cerca de €300 milhões para modernização da rede de distribuição elétrica no estado da Bahia — um dos estados com forte penetração de energia renovável.

Banco Europeu de Investimento

Por que é importante?

O investimento vai permitir expansão da rede e automação de equipamentos de distribuição, o que melhora a capacidade de absorção da geração renovável e reduz perdas e gargalos.

Pode contribuir para diminuir o risco de curtailment ao aumentar a flexibilidade da rede e melhorar a infraestrutura de conexão.

Essa iniciativa mostra um caminho concreto para reforçar a resiliência do sistema elétrico.

Por Eng. Eletricista Diego Staub

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu consulta pública para o primeiro leilão de sistemas de armazenamento por baterias (BESS) no Brasil, com previsão de contratar cerca de 2 GW para iniciar entregas a partir de 2028. Esse leilão visa oferecer “reserva de capacidade” e dar suporte à rede nos momentos em que há excesso de geração ou necessidade de flexibilidade.

Por que isso importa?

O armazenamento é um dos principais instrumentos para lidar com o curtailment: permite “guardar” energia renovável gerada em excesso e liberá-la quando a rede tiver capacidade ou haverá pico de demanda.

Para empresas que atuam com energia renovável e contratos de economia, como a IZIGEN, isso representa um ativo estratégico: se for possível conectar usinas + armazenamento + rede inteligente, a entrega de kWh contratados se torna mais previsível.

A previsão de investimento (~R$ 10 bilhões para 2 GW) cria um ambiente de mercado onde novos modelos de negócio podem prosperar — chance de diferenciação competitiva.

Por Eng. Eletricista Diego Staub

A Eletrobras firmou parceria com a C3 AI para implementar uma solução de inteligência artificial para monitoramento em tempo real de sua rede de transmissão. O foco é detectar falhas, responder com agilidade e garantir maior confiabilidade operacional.

Por que é relevante?

A confiabilidade da rede de transmissão é um dos pilares da resiliência do sistema elétrico: sem grande transmissão, a geração renovável local pode ter que ser curta ou “desligada” para evitar instabilidade (curtailment).

A resposta rápida a falhas ou eventos extremos permite que a rede se adapte melhor à crescente penetração das energias solar e eólica, reduzindo riscos de sobrecarga ou limitação de geração.

Em seu negócio de energia por assinatura, esse tipo de avanço reforça a mensagem de segurança e autoridade: demonstrar que o sistema que alimenta os contratos está sendo modernizado e protegido.